Porque o Contexto é a relação entre o texto e a situação em que ele ocorre, porque é o conjunto de circunstâncias em que se produzem mensagens, este blogue foi criado no âmbito da disciplina de Português com o objectivo de, neste ConTexto, cada um poder partilhar um pouco de si.
30 de jun. de 2011
Compara:
NA PRISÃO
Passas a maior parte do tempo numa cela de 3x3 metros.
NO TRABALHO
Passas a maior parte do tempo num cubículo de 2x2 metros(depende)
NA PRISÃO
Tens três refeições por dia completamente grátis.
NO TRABALHO
Tens uma pausa para uma refeição,que tens que pagar.
NA PRISÃO
Tens assistência médica e dental GRÁTIS
NO TRABALHO
Tens um seguro de saúde (que sai do teu salário) e que pode ou NÃO cobrir os tratamentos de que precisas
NA PRISÃO
Reduzem-te o tempo se te portares bem.
NO TRABALHO
Dão-te mais trabalho se te portares bem.
NA PRISÃO
O guarda fecha e abre as portas para ti.
NO TRABALHO
Muitas vezes tens um cartão e acesso e tens que abrir e fechar as portas tu mesmo.
NA PRISÃO
Tens uma retrete privativa.
NO TRABALHO
Tens que partilhar a retrete com gente que mija no assento.
NA PRISÃO
Autorizam-te a receber a visita da tua família e amigos.
NO TRABALHO
Nem sequer admitem que fales com a tua família.
NA PRISÃO
Todas as despesas são pagas pelos contribuintes e não tens que trabalhar.
NO TRABALHO
Tens que pagar as despesas para ir para o trabalho e deduzem taxas ao teu salário para pagar os custos das prisões.
HÁ QUALQUER COISA ERRADA NESTA 'SOCIEDADE'
Agora volta para o trabalho
Não te pagam para leres blogs
Pensas que estás NA PRISÃO???!!!
DESCULPEM PORTISTAS, AMEI A FOTO
29 de jun. de 2011
Tua alegria não será esquecida
Sabemos que não queres tristezas entre nós
És um exemplo pra agarrar a vida
Meu puto, acredita, estarás sempre entre nós
(...)
E eu não te quero perder
Presta atenção ao que eu te digo
E eu não te quero perder
Encara a estrada como um perigo
Muito importante!
28 de jun. de 2011
Diferença ou Diversidade?
27 de jun. de 2011
Personalidade do dia
26 de jun. de 2011
Personalidade do Dia - (nova rubrica)
“Nunca antes, no campo dos conflitos humanos, ficaram tantos a dever tanto a tão poucos."
Summer Nights
24 de jun. de 2011
23 de jun. de 2011
O Conto do Desconto
Havia uma estranha cidade, num estranho país onde habitavam estranhas pessoas. Essas pessoas não tinham nem nome, nem apelido, nem alcunhas, nem raça, nem outro tipo de identificação a não ser, um preço;
Essas pessoas eram todas tabeladas, colocadas por ordem de valor (do mais caro ao mais barato) e inseridas num grande computador que só percebia de números e nada mais.
Eis que um dia, o preço 240,50€ entra numa biblioteca. Essa biblioteca estava carregada de livros que nunca foram abertos, então esse preço perguntou-se de que servia uma biblioteca se não se podia ler os livros.
Surge de um canto escuro da biblioteca um preço que pelo que se podia ver outrora tivera sido de grande valor, mas hoje só custava 14,00€, aproxima-se do preço mais caro, diz-lhe ao ouvido: «olha, que fazes aqui? Não sabes que preços como tu só vão visitar lojas de livro, porque aqui nas bibliotecas não há nada mais do que livros velhos e fechados?» diz o preço baixo com ar de rejeição.
O preço 240,50€ ficou assim como que indignado, quer dizer, ao que parecia já nem sequer era bem-vindo numa biblioteca; já não bastava que todos os dias os preços mais baixos (que existiam em maior quantidade…) o olhassem mal, mas também agora era quase que enxotado dos lugares a onde ia.
Como já referi, esta cidade era estranha: o suposto era que sendo um preço tão caro fosse respeitado, fosse bem-vindo e fosse distinguido de todos os outros, mas neste país, como os números são infinitos, havia sempre algum que se sobrepunha ao outro: e portanto o 240,50€ não era mais do que um preço baixo, porque para além dele existia o 250, o 300, o 400… o infinito.
Então um dia, farto de ser sempre menosprezado, tanto como pelos preços mais baixos que ele como pelos mais altos, o nosso 240,50€ foi a um banco. Nesse banco pediu com alguma timidez para que lhe fizessem um desconto: «um desconto? Mas o senhor está maluco ou quê? Sabe que se lhe passo um desconto ficará inferior a todos os preços baixo?». Ao que o 240,50€ respondeu: «por mim, eu ficava a ser 0,00€. De que serve ser um preço alto quando na verdade vivo uma ilusão? Eu prefiro ser como toda a gente, e não como mais um. Um zero, mas diferente.»
21 de jun. de 2011
Tanta Gente, Mariana!
20 de jun. de 2011
Nova sondagem
Não vai ser o resultado das sondagens a dizer quem é o melhor, mas sempre é um tira-teimas (:
Participem!
18 de jun. de 2011
Poll 2
Pois é pessoal, acabou mais um Poll e o resultado foi o seguinte:
Em 1º lugar ficou...o género musical tão apreciado: ROCK!!! com 33%.
Em 2º lugar ficou, o POP, com 27% da votação.
Em 3º lugar ficou, ou melhor, ficaram o Heavy Metal e o Reggae com 16%, seguidos pelo 4º lugar: o Gospel/Soul e o Jazz com 11%.
Em 5º lugar ficaram o Hip Pop, Blues, Country, Electrónica e a música Clássica.
Restando apenas em 6º lugar o Folk (música Hippie) e o Rap :b
Ao que Parece há mais Roqueiros do que Pop Stars ahahahaha. Esperemos que tenham ficado contentes.
Continuem a Postar!!!!
DavidPampillo
Até já
Nem dei conta que foram 9 meses. Passou tão mas tão rápido. Ainda agora me lembro do primeiro dia que entrei na escola como se fosse hoje. Para mim era tudo novo. A escola, a turma, os professores… Basicamente, só conhecia uma pessoa na turma mas logo de imediato isso mudou. Começamos todos a interagir (uns mais rápido que outros) e houve uma enorme cumplicidade entre todos. A turma nem sempre andava junta, mas posso dizer que dentro dos ‘grupinhos’ sempre fomos bastante unidos.
Por vezes, nem tudo corre como queremos. É com muita pena minha que vejo colegas a ficar para trás. Ontem tive a oportunidade de ver uma colega nossa a emocionar-se com pequenas coisas, pois trocaram-se palavras sentidas, não de despedida, mas de um ‘ate já’.
Foi o primeiro ano nesta escola. Quando tive de mudar de escola devido ao curso, não me agradou muito a ideia mas agora tenho a dizer que o arrependimento não está presente. Voltaria a mudar de escola. Tive o prazer de conhecer pessoas fantásticas, tanto colegas /amigos como professores.
Numa mera conversa de turma, dissemos que tivemos bastante sorte nos professores este ano. Posso dizer que este ano foi o ano em que tive os melhores professores que um aluno pode ter. Profissionais mas ao mesmo tempo, com uma ligação muito forte com os alunos. É com muito gosto que podemos dizer que vamos continuar (em principio) com os mesmos professores para o ano :D
Boas férias!
15 de jun. de 2011
Pensamento do dia
Niels Bohr
Miley Cyrus - The Climb - Official Music Video (HQ)
13 de jun. de 2011
Pensamento do dia
Censurados- Venenosa
12 de jun. de 2011
A Mecânica do Coração
11 de jun. de 2011
Frase do dia
10 de jun. de 2011
9 de jun. de 2011
8 de jun. de 2011
Uma palavra qualquer
Com as letras que se fazem esta palavra eu confio todo o meu esforço. Parto de um centro em mim que acolhe e que investiga; é um mar que de tão furioso e bravo descobre a areia da praia de uma forma tão agressiva que parece como se a arranca-se à força. E depois de um intervalo de espaço, o tempo relembra-se mais tardio e tudo o que se fez, tudo o que se disse volta a essas praias azuladas, profundas e perdidas mais além.
Fica-se com nada, fica-se com algo, e fica-se com uma história, com um passado, como um lugar desconhecido, com uma força solta pelos braços que de tão cansados cortam a respiração a cada abraço. E depois de um fogo ansioso as pessoas – indiferentes – recorrem às profundezas do submundo de tão negro, de tão escuro.
Mas porquê ao negro e ao escuro, quando há tanta luz, tanto branco? Não há resposta. As pessoas são sempre assim, contrárias a uma regra que não chega a um fim e que se constrói dos restos da nossa existência.
Com essas letras, com essa letras dessa palavra, coloca-se nos nossos corações as nossas maiores esperanças e recordações e vemos o mundo incrédulo somente por tê-lo feito, e quando mais desesperamos inverte-se a ordem de esse mundo e passa-se a acreditar.
Mas que mundo, mas que mundo. Que mundo cheio de pessoas, que mundo cheio de pessoas estranhas. Aquelas que passam pela rua, aquelas que nos acenam das suas casas, aquelas que passeiam no campo e ainda aquelas que não partilham nada.
Com as letras de que são feitas esta palavra eu já não vivo, porque depois de construída esta palavra, era melhor mantê-la esquecida. Esquece-se essa palavra e ninguém nunca a pronuncia, mas sente-se tanto cá dentro que de tanto mal quase ardia.
Essa palavra é saudade, essa palavra esquecida, essa palavra tripartida, remendada, destruída, cortada, esfolada, magoada conseguida: essa palavra tão intraduzível, essa palavra perdida.
6 de jun. de 2011
Poll
- Educação Física 32%
- Inglês 27%
- Geografia 24%
- História A 18%
- MACS 16%
- Outras 13%
- Filosofia 8%
- Espanhol, Francês e Língua Portuguesa 5%
- EMRC 2%
Agora votem no vosso estilo de música favorito, Heavy Metal:D
5 de jun. de 2011
As Direcções da Política - Em Contexto
Novo Primeiro Ministro:
Simone de Oliveira - Sol de Inverno
Sabe deus que eu quis
Contigo ser feliz
Viver ao sol do teu olhar,
Mais terno.
Morto o teu desejo
Vivo o meu desejo
Primavera em flor
Ao sol de inverno
Sonhos que sonhei
Onde estão
Horas que vivi
Quem as tem
De que serve ter coração
E não ter o amor de ninguém.
Beijos que te dei
Onde estão
A quem foste dar
O que é meu
Vale mais não ter coração
Do que ter e não ter, como eu.
Eu em troca de nada
Dei tudo na vida
Bandeira vencida
Rasgada no chão,
Sou a data esquecida
A coisa perdida
Que vai a leilão.
Sonhos que sonhei
Onde estão
Horas que vivi
Quem as tem
De que serve ter coração
E não ter o amor de ninguém.
Vivo de saudades, amor
A vida perdeu fulgor,
Como o sol de inverno
Não tenho calor.
Eis um bom exemplo de música, de letra e de intérprete.
4 de jun. de 2011
Na Vertigem do Dia
é todo o mundo:
outra parte é ninguém,
fundo sem fundo.
Uma parte de mim
é multidão:
outra parte extranheza
e solidão.
Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.
Uma parte de mim
almoça e janta:
outra parte
se espanta.
Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.
Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.
Traduzir uma parte
na outra parte
- que é uma questão
de vida ou morte -
será arte?
Ferreira Gullar
Haverá vida para além da morte?
Na Morte não se sabe se há vida
Pois ninguém morre vivo,
Para poder contar onde foi a sua ida.
A vida é um jogo.
A morte é quando o jogo acaba,
Depois deste jogo terminar,
Ninguém sabe se outro vai começar
A vida para além da morte,
É uma boa questão!
Para a qual ainda ninguém arranjou resposta.
Se no futuro viverão.
Cada vida termina sempre numa morte,
Pois ninguém é assim tão forte,
Para ter tal sorte,
De viver, sem nunca ter o fatal corte
Gozem a vida hoje, agora e sempre.
Que vida só há uma
Não dura eternamente.
Como pensa muita gente"
Nuno Torres
3 de jun. de 2011
Pensamento do Dia
Abate Por Conveniência
Com a aproximação do verão verifica-se o agravamento de um fenómeno preocupante que pode ser encarado como uma mudança, não para melhor, da nossa sociedade.
Mas, para de tal falar,cabe fazer um curto parêntesis.
Até ao fim dos anos 80 era normal o abandono dos animais com a aproximação da época balnear. Era comum ver-se à beira das estradas os cães confusos a olhar para o vazio à procura dos seus donos que os tinham despejado do carro, no seu caminho para o Sol do Algarve.
Nos anos 90 tornou-se comum o abandono em clinicas veterinárias ( uma evolução portanto) dos animais. O alijamento era feito no seguimento de uma hospitalização ou ainda entrando subrepticiamente nas clinicas e pedindo a alguém se segurava o cão enquanto “ia estacionar o carro”.
Acabando o parêntesis cumpre seguir com o discurso original.
Com o fim da primeira década do Século XXI a aproximar-se do seu término, surgiu uma nova forma de abandono, considerada porventura mais “humana” pelos seus perpetradores. O Abate misericordioso.
Esta nova modalidade resume-se em ir a um centro de atendimento médico veterinário e solicitar o abate do seu cão ou gato tout court. Falamos de animais saudáveis que em muitos casos nunca foram observados por um médico-veterinário, nem sequer para a vacinação obrigatória por lei.
As razões ? Variam. Vão desde a pessoa que desespera porque o cão não se cala e os vizinhos queixam-se, não fazer as necessidades no local e na altura considerada devida, ao cão que rosna ao marido, ao cão estar doente e não ter dinheiro para cuidar do animal ou ainda a melhor de todas as justificações...”por não ter tempo e não achar justo abandoná-lo” (sic).
A solução? Abata-se.
O médico recusa-se dizendo que o animal está saudável ? Recorre-se à chantagem psicológica. “Se não o abate tenho de o deixar no meio da rua”.Como se esta afirmação co-responsabilizasse o clinico pelo acto indigno que o dono se propoe fazer ao animal que paciente abana a causa ao seu lado.
Este abate é moralmente mais apelativo do que o abandono puro e simples para o dono e é desgastante para o médico-veterinário que tem de explicar a sua recusa ao próprietário do animal indignado, como se quem estivesse errado fosse o clinico. A verdade é que o abate de animais não é um serviço per si. Nenhum médico-veterinário estuda, tem como objectivo ou faz com prazer abates de animais saudáveis.
Nem seria considerado justo, honesto ou aceitável uma pessoa ir com um seu familiar idoso a um médico de pessoas dizer “abata o meu pai que está velho”.
A questão primordial é que o médico-veterinário não é um carrasco dedicado a abates de animais simplesmente porque o dono do animal o deseja. A função do médico veterinário é tratar os animais doentes o melhor que puder e souber, ajudar os animais a usufruirem de uma vida mais longa e com qualidade de vida, defender a saúde pública, ter um papel activo na prevenção e controlo de zoonoses, e eutanasiar em situações limite como sejam de sofrimento constante e não aliviável ,os animais doentes.
Animais com problemas comportamentais podem ser ajudados, desde que haja vontade dos donos:Grande parte dos casos de animais que causam disturbios em casa ou que são dominantes são-nos por exclusiva responsabilidade do dono que o não sabe controlar, que tem um animal sem querer dispensar algum tempo por dia ou que o encara como um acessório e não como um ser vivo passível de sentir dor e angústia.
Deve recorrer em tempo útil ao médico-veterinário que o pode ajudar e inclusivé se necessário indicar um processo de treino ou de reeducação e apoio terapêutico em casos mais graves.
Lamentávelmente vemos as pessoas recorrerem a vizinhos, amigos, automedicação, ou seja, a quem não sabe nem pode solucionar e muitas vezes contribui para agravar o caso até o tornar irresolúvel. E é só então que decide recorrer a quem deveria ter apelado primeiro, mas para uma tarefa indigna. Não se resolveu. Abata-se.
Não é para isso que existe a profissão de médico-veterinário, nem existe imperativo legal que force ao abate por capricho de animais saudáveis.
Esse serviço, de abate por conveniência de animais saudáveis, não existe na nossa lista de serviços, e continuará a não existir.
(Fontes: www.animaisbarcelos.blogspot.com)
1 de jun. de 2011
Dia Mundial da Criança
Artigo 19º (da convenção, assinada em 1989)
- Ninguém deve exercer sobre a criança qualquer espécie de maus tratos. Os adultos devem protegê-la contra abusos, violência e negligência. Mesmo os próprios pais não têm o direito de a maltratar.
(...) e está tudo dito.