30 de abr. de 2011

As Manias Dos Artistas

Temos os artistas, ciclistas e cientistas, temos os medricas e até os satanistas. Temos os inchados, loucos, tresloucados, temos os sisudos, mudos e canudos.


Temos os artistas, escritores separatistas e suados desportistas dos seus filhos filantropos. Moucos e canhotos artistas desenhistas que criam fios e socos à custa de uns quantos outros. Ai! Estes artistas, artistas deste povo choram pela boca e comem pelos olhos. Artistas que se arrastam do fogo e da saliva, artistas antigos: palavras e mentiras.


Manias destes artistas poetas e actores, cantores e pintores, assalariados contrabandistas. Literários e cronistas, escritores fascistas deste mundo não tão novo, temos os artistas!


Que armas “alevantem” sozinhos e sem donos, aqueles que por outros lados correram pontes e modos. Publicitários e agentes, senhoras esteticistas, ganham dinheiro aos molhos pelas mãos destes artistas!


Malditos destes artistas grandes recordistas, sonhadores da anarquia até a mais estupidez. Senhores muito artistas que contam só mentiras: cortem pulsos e cordões, deixam voar os palavrões!


Contudo temos aqueles, artistas da nossa vida que dão tudo por tudo, mesmo nas causas perdidas. Contudo temos aqueles, artistas descriminados que apesar das suas raças defendem o alvo humano. Ai! Estes artistas, artistas do coração, amálgamas da sociedade com futuro e com paixão. Ai! Estes artistas, amigos de aqui do lado que cuidam das suas filhas como proxenetas embriagados. Aqui temos os artistas, a gema dos nossos povos almas puras e coragem que constroem os nossos solos.


Finalmente o artista, aquele que cria e destrói: somos todos uns artistas, manientos, tarados e foliões!!

"Sentimento Ingénuo"



Também temos boa música em Portugal!

28 de abr. de 2011

entre aspas


«Tu podes não ser o primeiro, o último ou o único. Ela amou antes de te amar. Mas se ela te ama agora, o que é que mais importa? . Ela não é perfeita, tu também não és, e vocês os dois nunca ficarão perfeitos juntos, mas se ela te consegue fazer sorrir, porque faz com que tu penses duas vezes, e admitas que és humano e que cometes erros, então agarra-a o máximo que puderes. Ela pode não pensar em ti todos os segundos do dia, mas ela dá-te sempre uma parte dela que sabe que pode partir - o coração . Então não a magoes, não a tentes mudar, nem a analises, não esperes mais dela do que o que ela realmente te pode dar. Sorri quando ela te fizer feliz, e deixa-a saber que ela te põe louco, e acima de tudo diz -lhe que sentes a falta dela quando ela não está.»  
bob marley 

27 de abr. de 2011

Quando será a próxima?

Ontem, dia 26 de Abril, tivemos o prazer de realizar uma visita de estudo a Conimbriga e a Coimbra.
Apesar das horas que tivemos de apanhar o autocarro, do calor enorme que lá estava, da quantidade de km's que percorremos, foi demais.


Foi mais que um passeio, foi mesmo uma aula no exterior.

Enriqueceu bastante a nossa cultura e foi ao mesmo tempo bastante divertida.

Para além disso tudo, gostei bastante de ver os nossos professores num registo diferente do que estava habituada.

Se tivesse de descrever a visita de estudo em menos de meia dúzia de palavras seria: enriquecedora, interessante e divertida.

Esperamos pela próxima ;)

24 de abr. de 2011

22 de abr. de 2011

Crónica de Circunstância

Uma das coisas que me deixa assim um pouco…sem saber fazer bem o quê são as conversas de circunstância, ou seja, as conversas do momento. Por exemplo, são aquele tipo de conversas de elevador, quando entras e está um vizinho, cumprimenta-se formalmente (“bom dia…boa noite…etc.”) mas fica-se ali um ambiente de não sei quê, espera-se que o vizinho diga alguma coisa ou dizemos nós? E quando nós finalmente dizemos alguma coisa ou é sobre o estado do tempo, principalmente sobre o estado do tempo ou então uma piadinha tão seca tão seca que o outro olha para nós como a dizer: “tinha que entrar ao elevador a estas horas da manhã e encontrar-me com este paspalho…”


E depois tens aquelas conversas de circunstância de sala de espera de um consultório ou uma clínica: há uma atmosfera sepulcral quase sinistra, ninguém fala, é como se quem lá estivesse esperasse a notícia: “tem 10 dias de vida” ou “tenho que retirar todos os dentinhos da frente.”


Também há aquelas da fila de espera, quando se vai tirar a senha ou coisa assim: imaginem uma fila enorme onde se está há mais de meia hora, o da frente sempre a bocejar e o de trás…bem o de trás é simplesmente esquisito.


Outra conversa de circunstância, e dou-vos a minha experiência, são aquelas dos aviões, que ao contrário das do comboio ou autocarro são mais chatas, e explico-vos o porquê: é que nos comboios ou autocarros podemos levantar-nos e ficarmos parados, mas nos aviões…hum …duvido muito que alguém fique tantas horas em pé só para fugir à essa conversa.


E por fim a conversa de circunstância, que para mim é a mais constrangedora: a das casas de banho: já se encontraram numa situação assim? Não sei como será com as mulheres, pois elas são capazes de entrar 5 numa casa de banho, é natural, mas com os homens…é de imaginar o ambiente constrangedor. Primeiro quando as casas de banho são pequenas e uma pessoa quer lavar as mãos mas há um que está a lavá-las nesse preciso momento, e depois quando finalmente acaba ainda se vira para o lado para secá-las e uma pessoa fica ali, a espera sem saber fazer o quê. Depois temos aquelas casas de banho grandes (tipo às do centro comercial) onde só estás tu e outra pessoa no meio de aquele espaço tão grande. E depois tens aquelas casas de banho (chatas) onde só há mesmo um cubículo ou um urinol (no caso dos homens) quer dizer vem uma pessoa toda aflita e está alguém mesmo lá, a impedir-nos. É caso para dizer: “o que foi que eu fiz para merecer isto??”


E bem, são estas conversas de circunstâncias pelas quais todos alguma vez ou outra já passou e que nos deixam assim um pouco constrangidos. São momentos deste tipo que preenchem a nossa vida de situações cómicas das quais às vezes não se pode sair. É nestas alturas que se calhar um bocadinho de sentido de humor vem bem para descontrair.


DavidPampillo

Pensamento do Dia

"Há aquelas feridas bem visíveis na pele que nos fazem sofrer, deitam sangue mas que cicatrizam depressa, e a outras: há aquelas ocultas que estão por dentro que não deitam sangue mas que duram toda uma vida."



Autor desconhecido

Um Óscar



“Podemos dizer que a vida pode ser comparada a uma empresa cinematográfica, porque ela é feita de histórias.
Podemos ser mocinhos ou vilões, viver histórias de todos os géneros, de amor, dramas, ficção, aventuras e até mesmo policiais.
Pode até parecer meio fantasioso tudo isto, mas é uma realidade.
Cada um de nós tem a sua própria história, e muitos vão participar, como actores ou figurantes.
Quando somos crianças, vivemos a inocência das histórias infantis, de magia, castelos de sonho e cavalheiros.
Na adolescência vem as historias mais fictícias.
E quando chegamos á fase entre a adolescência e a adulta, acontece uma grande metamorfose, nossos comportamentos se transformam, ficamos talvez mais rebeldes, questionamos mais os acontecimentos, vivemos mais histórias de dramas familiares e aventuras com os amigos.
Na fase adulta ficamos mais egoístas, a nossa vida se transforma mais um drama real.
É a luta pela sobrevivência, por um espaço, nos tornamos actores destemidos, onde a razão é soberana.
Chegamos a fase da meia-idade e queremos reviver as histórias românticas, estamos á procura da tão falada alma gémea.
Amadurecemos mais e vem a idade conhecida popularmente como a idade do condor. Parece que tomamos consciência do tempo e queremos agarrar o mundo com as mãos.
Vamos viver nessa fase vários géneros de histórias, mas queremos ganhar o Óscar com a mais linda história de amor.”

21 de abr. de 2011

Não se esqueçam nunca .

Achei-o muito engraçado e com uma mensagem nobre.

Superioridade


Depois de perder o campeonato nacional, o Benfica acaba de ser eliminado da Taça de Portugal. Está na hora de começarem a dar o verdadeiro valor ao FCP, não?

So quem for cego, coloca em causa a superioridade do Futebol Clube do Porto” Pinto da Costa

20 de abr. de 2011

UMA VISÃO NÃO TÃO PESSIMISTA

Olá a todos, no outro dia a minha mãe eviou-me um e-mail bastante interessante. Era um artigo escrito pelo director adjunto do jornal Expresso, Nicolau Santos, no qual ele...bem o melhor será vocês mesmos lerem o artigo e tirarem as vossas próprias conclusões. Só tenho a dizer que é verdadeiramente inspirador.

"EU CONHEÇO UM PAÍS -Por Nicolau Santos"


Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade de recém-nascidos do mundo, melhor que a média da União Europeia.
Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores. Mas onde outra é líder mundial na produção de feltros para chapéus. Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende para mais de meia centena de mercados. E que tem também outra empresa que concebeu um sistema através do qual você pode escolher, pelo seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.
Eu conheço um país que inventou um sistema biométrico de pagamentos nas bombas de gasolina e uma bilha de gás muito leve que já ganhou vários prémios internacionais. E que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, onde se fazem operações que não é possível fazer na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos. Que fez mesmo uma revolução no sistema financeiro e tem as melhores agências bancárias da Europa (três bancos nos cinco primeiros).
Eu conheço um país que está avançadíssimo na investigação da produção de energia através das ondas do mar. E que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os clientes de toda a Europa por via informática.
Eu conheço um país que tem um conjunto de empresas que desenvolveram sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos a pequenas e médias empresas.

Eu conheço um país que conta com várias empresas a trabalhar para a NASA ou para outros clientes internacionais com o mesmo grau de exigência. Ou que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas. Ou que vai lançar um medicamento anti-epiléptico no mercado mundial. Ou que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça. Ou que produz um vinho que "bateu" em duas provas vários dos melhores vinhos espanhóis. E que conta já com um núcleo de várias empresas a trabalhar para a Agência Espacial Europeia. Ou que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamentos de cartões pré-pagos para telemóveis. E que está a construir ou já construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pouco por todo o mundo.


O leitor, possivelmente, não reconhece neste País aquele em que vive - Portugal.

Mas é verdade. Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses. Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Primavera Software, Critical Software, Out Systems, WeDo, Brisa, Bial, Grupo Amorim, Quinta do Monte d'Oiro, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Space Services. E, obviamente, Portugal Telecom Inovação. Mas também dos grupos Pestana, Vila Galé, Porto Bay, BES Turismo e AmorimTurismo.

E depois há ainda grandes empresas multinacionais instaladas no País, mas dirigidas por portugueses, trabalhando com técnicos portugueses, que há anos e anos obtêm grande sucesso junto das casas mãe, como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal, McDonalds (que desenvolveu em Portugal um sistema em tempo real que permite saber quantas refeições e de que tipo são vendidas em cada estabelecimento da cadeia norte-americana).

É este o País em que também vivemos.

É este o País de sucesso que convive com o País estatisticamente sempre na cauda da Europa, sempre com péssimos índices na educação, e com problemas na saúde, no ambiente, etc.

Mas nós só falamos do País que está mal. Daquele que não acompanhou o progresso. Do que se atrasou em relação à média europeia.

Está na altura de olharmos para o que de muito bom temos feito. De nos orgulharmos disso. De mostrarmos ao mundo os nossos sucessos - e não invariavelmente o que não corre bem, acompanhado por uma fotografia de uma velhinha vestida de preto, puxando pela arreata um burro que, por sua vez, puxa uma carroça cheia de palha. E ao mostrarmos ao mundo os nossos sucessos, não só futebolísticos, colocamo-nos também na situação de levar muitos outros portugueses a tentarem replicar o que de bom se tem feito.

Porque, na verdade, se os maus exemplos são imitados, porque não hão-de os bons serem também seguidos?

Um rumo

amote


"Não percebo porque é que o amo-te se escreve desta forma: amo-te, quando deveria ser desta: amote. O amo-te não deveria ter hífen ou tracinho como se costuma dizer. O amote que eu falo, este, não deveria ter espaço para que nenhuma letra respirasse, para que ficassem ali as letras apertadinhas de forma a não caber mais nenhuma porque a verdade é que quando se ama alguém não cabe mais ninguém ali, porque não há espaço, porque as letras estão literalmente sufocadas por essa palavra que se deveria escrever apenas e só assim: Amote."
Fernando Alvim

19 de abr. de 2011

Propaganda no Facebook


Estava uma radiosa noite de Primavera, que por acaso é hoje. Estava eu no meu facebook a jogar um jogo muito educativo chamado cityville e ouvindo o lindo e nada irritante cantar da minha cadela, quando subitamente decido que vou dar uma espreitadela ao nosso blog de turma para ver se alguém postou mais algum post, mas como é obvio nada encontra esta pobre rapariga pois são 01:50 da manhã, ups agora já sao 51, mas continuando, estava a olhar atentamente para os posts quando reparo num botãozinho, sim, é aquele em que podes compartilhar o blog por twitter, facebook e outros e aí acendeu-se uma luz numa lâmpada acima da minha cabeça, como nos filmes e decido que vou fazer propaganda ao blog no facebook, afinal de contas o Zuckerberg ficou rico e famoso atráves do facebook. Fica aí uns print screens da minha propaganda.




18 de abr. de 2011

Algo mais que um simples filme...


Aconselho vivamente a verem este filme.
E como não podia deixar de ser é sobre 2ª Guerra Mundial.
Não conto a história, fica para vocês a descobrirem durante cerca de 1h e 30 min.
Vai valer a pena acreditem.
"Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional."
Roger Crawford

17 de abr. de 2011

(Estritamente) Diplomático

Afinal todos nós alguma vez na vida tivemos uma reacção inesperada a determinada situação, fizemos algumas escolhas e tomámos decisões sem olhar a terceiros. A nossa ambição consumia a nossa perspectiva e deslocava a nossa maneira racional de ver as coisas. O nosso raciocínio turvava-se e chegamos a um beco, não túneis, não estradas para caminhar, mas um beco: um muro branco e sem saída.

E por falar em terceiros, e pela parte que me toca, as nossas relações com os outros crescem na mesma medida em que reforçamos os nossos conhecimentos sobre as coisas e colocamos a nossa ignorância de parte. Olhamos para os outros com algum cepticismo mas acabamos por entender.


Ora, a minha maior ambição e chegar a ser diplomata, mas diplomata não só no sentido profissional, aquele indivíduo que representa uma determinada nação ou instituição de poder, mas no sentido pessoal: socializar cordialmente com os outros, estreitar as nossas ligações, empreender novos caminhos com outras culturas e não colocar as nossas opiniões por cima dos outros.


Sou metaleira, so what?

Eu adoro ouvir música. Sinceramente acho que se não existisse música o mundo seria bem triste.
Grande parte dos meus amigos ouve músicas do género POP ou POP/ROCK, e eu ouço sem problemas esses géneros de música porque eu até gosto bastante. Quem não gosta da "Grenade" ou "Just the way you are" do Bruno Mars, ou da "Firework" da Katy Perry? Mas, quando se trata de ouvir o meu género preferido de música, bem, aí já é outra conversa. Eu ouço Rock, mas nesse grupo ouço principalmente o Metal, são os meus géneros preferidos. Muita gente acha que é só músicas em que os cantores "berram" por isso vou explicar a minha escolha.
O Metal é um estilo de música muito peculiar, a maior parte das músicas os cantores fazem Vocal Gutural, vou explicar, gutural é uma técnica vocal no qual obtemos um som rouco, grave ou profundo, outros utilizam Drive Vocal no qual o som sai mais limpo que no Gutural. Os que têm a proeza de produzir estes sons se não os fizerem correctamente podem ficar com graves problemas vocais. Continuando, a razão que me levou a gostar do Metal foram as letras das música, a verdade " crua e fria" das palavras. É como se a poesia estivesse presente na música, ao contrário de músicas com por exemplo "Umbrella"(Guarda-chuva) e que são êxitos apesar de o assunto abordado não ter nenhum interesse mas toda a gente gostar devido à sua boa batida. Acredito que caso a Lady Gaga faça uma música com uma receita de bolo mármore a música tornar-se-ia um sucesso de vendas.
O Metal aborda temas como a morte, o sexo, o holocausto muclear e trágedias românticas.
O Metal é um "mundo alternativo" que têm nomes próprios que distingue os metaleiros dos outros como o cabelo, a roupa, personalidades,etc...
O Metal ou correctamente dizendo o Heavy Metal é para todas as horas do dia, não serve só para dançar. Ouço-a quando estou contente, quando quero dançar, quando estou triste, e até quando estou enervada a ponto de querer bater em alguém.
Nós os metaleiros, não somos uns arruaceiros violentos como dizem. Somos bastante sociáveis e em todos os concertos existe moches. É assim que somos e é assim que continuaremos a ser.


Lembrem-se o Heavy Metal não é só um género de música e sim um "Estilo de Vida".



16 de abr. de 2011

Sunday Bloody Sunday *

"vive a vida, tira proveito até ao fim da corrida, põe-te de pé e grita bem alto, eu estou vivo e vou viver a vida!"

Hoje é o dia.


Todos pensamos que um dia vamos dizer à nossa mãe como ela é importante, o quão gostámos dos bolos que ela faz, das tardes nas compras, das conversas sobre a vida e sobre o passado.
Um dia sabemos que lhe vamos dizer que temos saudades dela, que não a esquecemos um único dia. Vamos dizer que a adoramos ver a sorrir. Que lhe estamos gratos por ela nos ter carregado durante nove meses e não nos ter abandonado ao longo dos anos. Um dia vamos perder a vergonha de sermos vistos com ela, vamos admitir que ela foi a única pessoa que esteve sempre presente em cada momento e vamos perceber que ela é a nossa melhor amiga. Um dia vamos dizer tudo o que sentimos por ela.
Hoje é o dia.

AMO-TE MÃE !

15 de abr. de 2011

alguém pode esclarecer-me ?

Os camarões têm o coração alojado na cabeça.
Será que eles também têm dúvidas se devem agir com a cabeça ou com o coração?

13 de abr. de 2011

Intrigante...


Se o Pato Donald não usa calças, porque é que ele coloca uma toalha na cintura quando sai do banho?

Pensamento do dia

"Não é bom dizer mentiras,mas quando a verdade puder trazer uma terrível ruína, então dizer o que não é bom também é perdoável."
Sófacles

11 de abr. de 2011

10 de abr. de 2011

Eu digo NÃO


Porque é que as pessoas se têm de divertir com o sofrimento dos outros? Porquê? Porque é que as pessoas querem lucrar com o sofrimento dos animais? Porquê? A verdade é que vivemos num mundo cheio de egoísmo, cheio de hipocrisia em que primeiro está o bem-estar das pessoas e só depois dos animais. Se para o bem-estar das pessoas implica matar animais e disso fazer entretimento, muito bem, assim o seja. ‘Ah e tal, mais tarde ou mais cedo o Touro vai morrer’, e agora eu digo, mais tarde ou mais cedo nós vamos morrer e é por isso que andamos por aí a matar pessoas e a fazer disso espectáculo? É? É justo para o animal? NÃO!
Para além de morrer, tem de sofrer, sofrer para as pessoas se divertirem a ver o ‘espectáculo’. Estar a morrer e a ver as pessoas todas felizes a aplaudir. Se fosse uma pessoa a morrer daquela maneira, aplaudiam? Não, e porquê? Esquecem-se que uma pessoa sofre tanto como um animal? E os direitos? Os animais não têm direitos? Não me venham com a treta que as touradas são uma tradição pois isso a mim ainda me revolta mais. É uma tradição matar animais e ter um monte de gente que não tem mais nada para fazer a não ser divertir-se a ver um animal morrer? Que gente é esta? Agora eu pergunto: isto tem algum jeito? Tem algum jeito ter uma sociedade assim?
BASTA! Já chega de prolongar o sofrimento de um animal. Isto tudo é ridículo, ridículo…
Se tivesse poder de mudar alguma coisa no mundo, isto seria uma delas.
EU DIGO NÃO ÀS TOURADAS!

Cinema 2010

Para os amantes do cinema aqui fica um vídeo no qual encontramos um mix de todos os filmes que foram filmados em 2010 num vídeo de mais ou menos 5 minutos.


8 de abr. de 2011

A famosa pronuncia do Norte



Não somos menos sábios por sermos do Norte. Somos todos iguais e devemos aceitar as diferentes pronuncias porque de uma certa forma, torna Portugal um país enriquecido.
Somos parolos por dizermos vermelho em vez de encarnado? Simplesmente encarnado nao se usa no Norte mas qualquer nortenho sabe o seu significado.
Eu tenho orgulho em ser do Norte!

O Senhor é de Onde? (...) Desculpe, pode repetir?!



"Um dos grandes problemas da nossa sociedade é o trauma da morada.
Por exemplo. Há uns anos, um grande amigo meu, que morava em Sete Rios, comprou um andar em Carnaxide. Fica pertíssimo de Lisboa, é agradável, tem árvores e cafés. Só tinha um problema. Era em Carnaxide. Nunca mais ninguém o viu. Para quem vive em Lisboa, tinha emigrado para a Mauritânia!

Acontece o mesmo com todos os sítios acabados em -ide, como Carnide e Moscavide. Rimam com Tide e com Pide e as pessoas não lhes ligam pevide. Um palácio com sessenta quartos em Carnide é sempre mais traumático do que umas águas-furtadas em Cascais. É a injustiça do endereço.

Está-se numa festa e as pessoas perguntam, por boa educação ou por curiosidade, onde é que vivemos. O tamanho e a arquitectura da casa não interessam. Mas morre imediatamente quem disser que mora em Massamá, Brandoa, Cumeada, Agualva-Cacém, Abuxarda, Alformelos, Murtosa, Angeja... ou em qualquer outro sítio que soe à toponímia de Angola.


Para não falar na Cova da Piedade, na Coina, no Fogueteiro e na Cruz de Pau. (...) Ao ler os nomes de alguns sítios - Penedo, Magoito, Porrais, Venda das Raparigas, compreende-se porque é que Portugal não está preparado para entrar na Europa.

De facto, com sítios chamados Finca Joelhos (concelho de Avis) e Deixa o Resto (Santiago do Cacém),
como é que a Europa nos vai querer integrar? Compreende-se logo que o trauma de viver na Damaia ou na Reboleira não é nada comparado com certos nomes portugueses. Imagine-se o impacte de dizer "Eu sou da Margalha" (Gavião) no meio de um jantar. Veja-se a cena num chá dançante em que um rapaz pergunta delicadamente "E a menina de onde é?", e a menina diz: "Eu sou da Fonte da Rata" (Espinho). E suponhamos que, para aliviar, o senhor prossiga, perguntando "E onde mora, presentemente?", só para ouvir dizer que a senhora habita na Herdade da Chouriça (Estremoz).

É terrível. O que não será o choque psicológico da criança que acorda, logo depois do parto, para verificar que acaba de nascer na localidade de Vergão Fundeiro? Vergão Fundeiro, que fica no concelho de Proença-a-Nova, parece o nome de uma versão transmontana do Garganta Funda. Aliás, que se pode dizer de um país que conta não com uma Vergadela (em Braga), mas com duas, contando com a Vergadela de Santo Tirso? Será ou não exagerado relatar a existência, no concelho de Arouca, de uma Vergadelas? É evidente, na nossa cultura, que existe o trauma da "terra". Ninguém é do Porto ou de Lisboa.

Toda a gente é de outra terra qualquer. Geralmente, como veremos, a nossa terra tem um nome profundamente embaraçante, daqueles que fazem apetecer mentir. Qualquer bilhete de identidade fica comprometido pela indicação de naturalidade que reze Fonte do Bebe e Vai-te (Oliveira do Bairro). É absolutamente impossível explicar este acidente da natureza a amigos estrangeiros ("I am from the Fountain of Drink and Go Away...").

Apresente-se no aeroporto com o cartão de desembarque a denunciá-lo como sendo originário de Filha Boa. Verá que não é bem atendido. (...) Não há limites. Há até um lugar chamado Cabrão, no concelho de Ponte de Lima !!! Urge proceder à renomeação de todos estes apeadeiros.
Há que dar-lhes nomes civilizados e europeus, ou então parecidos com os nomes dos restaurantes giraços, tipo : Não Sei, A Mousse é Caseira, Vai Mais um Rissol. (...)

Também deve ser difícil arranjar outro país onde se possa fazer um percurso que vá da Fome Aguda à Carne Assada (Sintra) passando pelo Corte Pão e Água (Mértola), sem passar por Poriço (Vila Verde), e acabando a comprar rebuçados em Bombom do "Bogadouro"¹, (Amarante), depois de ter parado para fazer um chichi em Alçaperna (Lousã).

¹ - Bogadouro é o Mogadouro quando se está constipado!!! "
por Cardoso, Miguel Esteves

7 de abr. de 2011

Sabias que...

A propósito deste calor infernal, vai aqui uma curiosidade bem fresca:
- Um terço de todos os gelados vendidos no mundo são de baunilha.

Carta

Olá, o que eu venho postar não é uma carta feita por mim, quem me dera que fosse.
É uma carta de uma colega da nossa escola mas que não é da nossa turma. Tecnicamente ela é minha irmã gémea. Espero que gostem tanto como eu gostei.

Minha Querida Dale

Confesso que sinto saudades tuas, as tuas cartas são tão escassas, e cada vez que recebo uma carta tua devoro-a em segundos na esperança que a saudade diminua e que venhas ter comigo.
Tu és a pessoa que, verdadeiramente, conhece o meu ser, o meu egoísmo e a minha doença e, mesmo assim, continuas a meu lado, sempre com as tuas palavras doces e reconfortantes. Mesmo quando sou o ser mais mesquinho e arrogante, tu dizes que me adoras e isso faz de mim, uma pessoa melhor.
Por mais palavras e metáforas que use, nunca chegarias a entender um décimo daquilo que tu significas para mim. Não gosto de te rotular como minha melhor amiga, pois essas palavras estão tão banalizadas hoje em dia, que sinto que essas duas palavras seriam um insulto àquilo que és verdadeiramente.
As tuas cartas são tão esporádicas que desde a tua última carta, apaixonei-me e desiludi-me, chorei e ri, vivi e desejei morrer. Apaixonei-me pela pessoa mais improvável, o que me fez sentir como a pior pessoa do mundo, a mais egocêntrica e egoísta.
Chorei por isso e ri-me do meu próprio choro. Vivi á espera de falar contigo e desejei morrer do esperar que o tempo passasse. Talvez tu vás dizer que estou a dramatizar e que tudo vai correr bem, ou talvez seja eu que esteja a desesperar por ouvir isso vindo de ti.
Só quero que saibas que tu significas muito para mim e que todos os dias espero noticias tuas. Por vezes, tenho receio que saias da minha vida sem dizer adeus, por vezes, penso que seja o meu egoísmo que te prende a mim.
Não quero que digas que me adoras só porque tu representas isso para mim. A minha carta pode parecer-te um devaneio algo imaturo mas não te consigo descrever sem tudo parecer inacabado e infantil. Talvez um dia, venhas a sentir isso.

(in)conveniente

Eu e a nossa colega de turma Sílvia fazemos parte de um projecto inovador. É um blog cuja participação é dividida conforme os dias da semana, ou seja, cada dia tem um "escritor" específico. É um projecto que ainda se está a desenvolver, e cujas crónicas abarcam os diversos temas da sociedade contemporânea.E como eu sei que são muito curiosos, eu deixo-vos o url:

Mais uns poucos

Já estou de volta, tenho andado um pouco afastado do blogue para dar espaço a outros que o preencham de coisas sem dúvida, muito interessantes e dei comigo a pensar o quão rápido estes período passou. Ainda me lembro "no outro dia" quando postei uma mensagem de final do primeiro período, e, dou comigo mais uma vez a fazer a mesma coisa. Mais uns poucos dias lá se vão, outros lá virão e de certeza, muitos outros faltarão mas podemos ter a certeza de que vivemos um dia de cada vez, como deve ser e sem arrependimentos. Não teremos medo em olhar para trás, viveremos com o olhar à norte. Lutaremos pelos nossos sonhos por muito que o país esteja em crise, por muitos obstáculos que se coloquem, por muitas palavras que nos preocupem, viveremos firmes e contentes por termos realizado mais um feito, qualquer que seja ele. Este período foi muito importante de várias formas. Muitos testes ficaram abaixo das nossas expectativas, muitas notas não são aquelas que desejávamos, muitas fichas, muitas avaliações...tantas que sinceramente foram uma seca, mas de tudo isto também aprendemos, também superamos outros tantos e muitos outros superaremos, o futuro é feito por nós. Outra coisa que também me deixou contente (muito contente!!!) foi o F.C.P. ter ganho a um certo clube que não me atrevo a escrever para não manchar a história deste blogue (risos!), embora alguns tenham ficado muito tristinhos, a sério: tenho muita pena (risos!). Bem, vá lá, não vamos meter aqui nem o desporto, nem a política, nem a religião, três pontos muito sensíveis e muito particulares de cada um. Enfim, outra coisa mais importante foram as amizades que fizemos e sobretudo, aquelas que fortalecemos: essas que nos acompanharam todos os cinco dias da semana (ou talvez os outros dois...) e que nos fizeram rir, chorar, relembrar e brincar. A essas amizades, a essa palavra saudável: amigos! Só me resta desejar empenho e preocupação para o próximo período (sem querer estar a ser chato), boa Páscoa e boas FÉRIAS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! David C. Pampillo P.S.: mais uma vez: BOAS FÉRIAS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!bye

6 de abr. de 2011

A amizade não tem idade...

Só existe uma coisa melhor do que fazer novos amigos: conservar os velhos.

Olá. Eu sou a Sónia e vivo numa cidade pouco movimentada em que não existe um shooping, um jardim zoológico, nem tem mosteiros grandiosos que sejam considerados património mundial! Cresci a ouvir os meus colegas da escola a dizer que a nossa cidade é uma m**** por isto ou por aquilo (...)Ou se queixam que os cafés a noite abertos são uma porcaria, ou que anda pouca gente na rua (e que dessa pouca gente a maioria pertencem a 3º idade). Já fui desta opiniao!Mas agora nao!Eu sou feliz nesta cidade..não preciso de acordar 2 horas antes das aulas começarem e dessas 2h estar 1:30h na fila do transito, gosto de passear nas ruas e ter o pressentimento que aquela pessoa é me familiar, tenho um orgulho enorme de gritar pelo Gil Vicente!Somos conhecidos por as varias razões: ou pela feira, ou pelo galo ou ate porque muitas das bandas de Rock que andam por aí algumas são de Barcelos...E é deste povo que eu tenho orgulho, tenho orgulho de um dia ir para a universidade e dizer que aquela banda que no momento esta a fazer sucesso foi fundada na minha cidade ... Ou quem sabe, os melhores festivais da região sao la..
Gosto de ir jantar ao macdonalds e ir para o jardim velho beber vodka e whiskY sem ter que ter pagar entrada para ouvir um DJ e pagar 5€ por 30cl de vodka.
Eu gosto de viver em Barcelos: por os sitios fantasticos que temos, pelas pessoas, pelos cafes, pelo acampamento cigano junto a uma das rotundas mais movimentadas de cá..!
Nao somos os melhores e verdade, mas estamos muito perto disso :D

Free Me (Liberta-me)


Um videoclip que, com certeza, irá pôr a refelectir quem tenha um pingo de humanidade.

(Tradução)
Eu não te pedi para me tirares daqui
Eu não pedi para me partires
Não te pedi para me mimares
Ou me tratar como um objecto

Mas a minha pele é densa
E a minha mente é forte
Eu cresci como o meu pai
Eu não fiz nada de errado

Então libertem-me
Eu só quero sentir como a vida deveria ser
Eu só quero espaço suficiente
para me poder virar
E encarar a verdade
Então libertem-me

Quando é que vocês vão perceber
Que simplesmente estão errados?
Vocês nem conseguem pensar por vós próprios
Não conseguem nem pensar
Então a minha mente é uma jaula
Eu odeio toda a raça humana
Que raio querem vocês de mim?
Matem-me se apenas não sabem
Ou... Libertem-me

Eu só quero sentir como a vida deveria ser
Eu só quero espaço sufeciente para me virar
Vocês estão todos f*****s
Quem sabe um dia me tratem como um de vocês

só isto


Não agradeças. Retribui.

Pensamento do dia

O degrau de uma escada não serve simplesmente para que alguém permaneça em cima dele, destina-se a sustentar o pé de um homem pelo tempo suficiente para que ele coloque o outro um pouco mais alto.


Thomas Huxley

5 de abr. de 2011

ÚLTIMA HORA !

Um forte abalo de 1.2 na escala de Hulk seguido de apagão e tsunami, foi sentido no Domingo em Lisboa com o epicentro num pré-fabricado de um bairro degradado.

As autoridades apontam para 6 milhões de desaparecidos em menos de 4 minutos.

A protecção civil prevê uma réplica para breve…

4 de abr. de 2011

Momento de Reflexão

A vida só pode ser entendida olhando-se para trás. Mas só pode ser vivida olhando para a frente. S. Kierkegaard

"SER PORTISTA É UMA BENÇÃO QUE NÃO SE PODE PARTILHAR"


Bom dia minha gente! Um dia especialmente belo, e desta vez não é pelo regresso tão aguardado do Sol e do calor que antecipa um Verão na praia.
Hoje estou feliz porque o meu PORTO ter sido na noite de ontem sagrado oficialmente campeão. Sim, porque já há muito que todos sabíamos que isto ia acontecer.
O que não nos passava pela cabeça era sermos CAMPEÕES na casa onde perdemos o título na época anterior, com os tão famosos túneis da Luz. 
Não me surpreendeu o mau perder demonstrado pelos benfiquistas, algo a que já nos habituaram. Desligar as luzes do estádio e ligar o sistema de rega?! Ó Senhor Luís Filipe Vieira, isso só nos traz mais motivos para festejar: ganhar na Luz é bom, ganhar o campeonato na Luz é ainda melhor, mas sentir o vosso mau perder? Ó pá, isso dá outro saber à festa!
Dizem que a gente do FCP é agressiva, bruta, mal-educada e essencialmente violenta e sem noção. Não me gozem, por favor, porque pelos vistos também no vosso Estádio entram bolas de golfe, entre outras coisas, que tentam atingir os nossos jogadores que marcam os cantos.
Diz o Jorge Jesus que o Porto só ganhou devido ao mau inicio de época. Sabem o que isto é? Mau perder. Tirar prestígio ao adversário ou dizer que ele só ganhou porque a nossa equipa não soube aproveitar as oportunidades é a maneira mais fácil de dizer: tivemos a faca e o queijo na mão, mas fomos uns falhados e não a aproveitamos.
Li no outro dia que todos temos uma causa natural para sermos benfiquistas, quando nascemos a nossa mão deu-nos à Luz e não ao Dragão ou a Alvalade. Por um lado, as mães têm uma espécie de depressão pós-parto e não "gostam" dos filhos, por outro lado, as nossas mães não nos querem deixar de fora de espectáculos como este.
Não somos fanáticos, não somos ferrenhos, somos orgulhosos numa equipa que seja no nossos campo seja em campo alheia mostra sempre a garra, a raça, e uma calma que mesmo estando a perder nos faz acreditar que vamos vencer. Peço que não me venham com velhos argumentos sobre corrupção e jogos "roubados", porque se esta festa não aconteceu no ano passado foi graças a túneis muito convenientes. E que me desculpem os milhões de mouros que para aí há, mas o André Villas-Boas e o Pinto da Costa são como Santiago, são mata-mouros!
Para o ano voltamos a festejar, até lá, cumprimentos azuis e brancos!




P.S.: Para a próxima paguem a conta da luz à EDP, pode ser ? 

3 de abr. de 2011


"As mulheres aprendem a observar nos outros aquilo a que mais tarde chamam intuição. É uma qualidade quase exclusiva do foro feminino e é por isso que os homens que também a possuem chegam mais longe. A essa capacidade de antecipar a realidade, de ler no olhar uma subtileza, de interpretar a vontade e o medo nas batidas de um coração, os homens chamam-lhe instinto, as mulheres, intuição.
É a intuição que diz a uma mulher que está a gerar uma criança mesmo antes de fazer o teste da gravidez, que indica os caminhos do coração quando a dúvida se instala, que lhe diz quando deve lutar por um homem ou desistir dele. É uma espécie de mapa interior, de guia invisível, de alarme adiantado à inevitabilidade da vida. A estes sinais, dados pelo acaso, por um centésimo de segundo de silêncio ou na troca furtiva de um olhar, é preciso interpretar o que sente e a partir daí perceber o que pode acontecer.
Nunca acreditei em bruxas nem adivinhos, prefiro lê-los nas histórias do que vê-los ao vivo a deitar cartas ou a atirar búzios ao ar, até porque acredito que o futuro é bom exactamente pelo desconhecido que guarda, mas já acertei demasiadas vezes nas previsões que fiz para poder desconsiderar a minha intuição.
O lado mau da involuntária omnisciência é conseguir cada vez menos que a vida me surpreenda, o que faz com que assista, quase de braços cruzados, a mudanças que não quero e nem sempre consigo aceitar. O lado bom é a antecipação de uma nova realidade e o tempo de preparação para enfrentar a tempestade que se avizinha, como fazem os habitantes das cidades por onde passam os furacões, trancando com tábuas a casa e o coração e esperando que passe depressa e provocando os mínimos danos possíveis.
Vejo a intuição como um atributo da alma, um dom guardado entre o coração e a cabeça, para lá da inteligência e da razão. Uma espécie de voz acima da realidade, como um balão a gás quente que consegue ver mais longe do que o olhar alcança, um código de barras que se descodifica a ele próprio, um telescópio da anatomia dos sentimentos, porque tem muito mais a ver com o que se sente do que com o que se pensa, com o que se imagina do que com o que se vê, com o que se teme do que com o que se deseja, sentindo como certo aquilo que o entendimento ainda não captou.
E é por isso que, quando o alarme começa a tocar, primeiro baixinho em tom de aviso, e depois, cada vez mais alto até me ensurdecer com a evidência que se aproxima, respiro fundo para ganhar forças e lembro-me que o futuro não é mais do que a projecção das sombras do meu passado, um lugar cómodo para arrumar os sonhos, no qual a imprevisibilidade e o mistério reinam e onde, talvez e apenas aí, a intuição descanse da sua sabedoria. Prefiro ter o dom da intuição a esperar placidamente pelo desconhecido, mesmo quando o desconhecido me traz todos os sonhos numa bandeja."

Texto de Margarida Rebelo Pinto, a pura definição do nosso "dom".

1 de abr. de 2011

Verdadeiros homens de negócios



Isto é mais uma prova que por vezes são mais adultos que os próprios adultos.


Vejam até ao fim...