5 de mai. de 2011

Qual o Futuro que nos espera?


«Não nos deixemos dominar pelo passado, nós vivemos o presente, caminhando para o futuro.»
Este é o tipo de frases que nos devem dizer. A nós enquanto povo do Fado, do saudosismo. Mas isso fica para outra crónica, nesta não calha bem.
O que é certo é eu frases como esta nos explicam como é que em certas alturas específicas da nossa vida quebrámos com as tradições. Como me disseram, e bem, atualmente, os jovens não cultivam as tradições e memórias dos antepassados: o rancho folclórico é para os velhotes e os jovens que vão são obrigados; música pimba é para quem não ouve rádio ou para quem o mundo se resume a Portugal.
O hino e deixou de ser aos nossos olhos importante, quando temos artistas portugueses (ou não) que cantam músicas mais fixes. Fado é para deprimidos, para quem está de luto ou sofre por amor. Poesia é para sensíveis, e para muita gente (daqui excluo os jovens, ficam os adultos menos esclarecidos) homens que leem poesia ou escrevem sobre sentimentos são “maricas”.
Agora pergunto-me: Quem é que deixou as coisas chegar a este ponto? Qual das gerações decidiu quebrar com o passado?
O nosso passado coletivo, enquanto povo, não pode ser esquecido a toda a força, como um adulto esquece o seu primeiro amor.
«Todos estamos no presente, com o ensejo de construir o futuro, mas envolvidos nas conseqüências do passado que nos é próprio. Isso porque tudo aquilo que a criatura semeie, isso mesmo colherá. » (Do livro "Leis de Amor", Emmanuel, Francisco Cândido Xavier)

Este texto está escrito de acordo com o novo Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince 
P.S.: Este texto está também presente no blog (in)conveniente. Não se esqueçam de dar lá um saltinho e deixar a vossa opinião :p

Um comentário:

Anônimo disse...

Disseste tudo o que havia por dizer Xana :)