Há corpos que precisam de sangue.
Há corpos que precisam de vida.
Há corpos que se esmeram bastante
Para inventarem uma mentira.
Há corpos indiferentes
Que andam por entre a gente
Com ares de enjoado.
Andam por aí estupefactos,
Com o olhar embasbacado
E a imitarem os nossos passos.
Há corpos incessantes de guerra.
Há corpos que levantam incerteza.
Há corpos de infinita maldade
Que elevam a nossa existência
À maior das deficiências.
Há corpos infelizes de crueldade
Que não conhecem outra realidade
Que não seja evocar azares
Nos outros ou noutra natureza.
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