26 de jul. de 2011

Nunca me esqueças


Autor: Lesley Pearse
Edi­tora: Edições Asa
Pági­nas: 432

Sinopse:Até onde iria por amor?
Num dia…
Com um gesto apenas…
A vida de Mary mudou para sempre.
Naquele que seria o dia mais decisivo da sua vida, Mary - filha de humildes pescadores da Cornualha - traçou o seu destino ao roubar um chapéu.
O seu castigo: a forca.
A sua única alternativa: recomeçar a vida no outro lado do mundo.
Dividida entre o sonho de começar de novo e o terror de não sobreviver a tão dura viagem, Mary ruma à Austrália, à época uma colónia de condenados. O novo continente revela-se um enorme desafio onde tudo é desconhecido… como desconhecida é a assombrosa sensação de encontrar o grande amor da sua vida. Apaixonada, Mary vai bater-se pelos seus sonhos sem reservas ou hesitações. E a sua luta ficará para sempre inscrita na História.
Inspirada por uma excepcional história verídica, Lesley Pearse - a rainha do romance inglês - apresenta-nos Mary Broad e, com ela, faz-nos embarcar numa montanha-russa de emoções únicas e inesquecíveis.

Opinião: Antes de conhecer o livro já tinha visto o filme que está dividido em duas partes que na realidade foi um dos filmes que mais gostei de ver. Tomei conhecimento do livro quando a minha irmã veio contar-me a história de um livro que ela estava a ler e enquanto eu ouvia a sua narração reparei que conhecia a história e aí a minha comadre disse-me que também o leu e que o filme era completamente diferente por isso decidi lê-lo.
Como já tinha assistido ao filme as minhas expectativas em relação ao livro estavam altas mas depois de ler o livro passei a gostar mais do livro que do filme.
Neste livro Lesley Pearse leva-nos numa viagem com Mary Broad para as miseraveis condições dos prisioneiros que eram obrigados a cumprir a pena na Austrália na época da sua colonização.
Quando se começa a ler o livro nunca imaginamos que a história seria tão dura. A linguagem e a discrição que Lesley usa de um certo modo consegue chocar e fazer-nos reflectir nos actos atrozes que aconteciam a estes prisioneiros como quando era uma época de fome e eles roubavam um saco de comida e aí eram chicoteados 100 vezes em praça pública, e também as condições precárias em que viviam nos navios.
O livro tem momentos bons como também momentos muito maus no qual só apetece chorar. Apesar da pouca sorte de Mary a sua perseverança mostra-nos que não devemos desistir facilmente das coisas, que devemos lutar pelos nossos objectivos e direitos.
O que realmente me chocou no final do livro foi descobrir que a história de Mary Broad é verídica, somente foi adaptada pela Lesley que estudou diários de bordo da época para podermos usufruir desta história apaixonante.

A minha avaliação:

5/5 -Excelente

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