26 de dez. de 2010

a nossa amiga chuva.

É ao caminhar num dia de chuva por uma estrada que parece não ter fim que sentimos tudo à nossa volta.  É como se mil agulhas perfurassem cada uma das nossas veias. E mais desesperante que o silêncio ensurdecedor que se faz sentir, onde apenas as gotas se fazem ouvir, é ser prisioneiro de uma rotina meticulosamente monótona, incompreensivelmente vivida. São repetidos pensamentos vezes sem fim. Do nada, vem o grito da revolta e percebemos que a nossa vida é tristemente incómoda. E mudámos, mudámos tudo. Porque nenhum tempo foi perdido, tudo será reaproveitado a tornar a vida melhor, ao lutar pela alegria às riscas e com estrelas, corações e arco-íris. Quando perdermos todo o tempo livre a olhar para as nuvens e repararmos nas suas formas engraçadas, quando olhamos para as crianças a brincar e sorrimos para elas, como que aceitando um convite para ser felizes. Aí, já estamos prontos para olhar para o passado, todas as memórias, todas as fotos e todos os textos que como estes foram escritos em alturas importantes, e percebermos, que crescemos ! 

MarianaP

3 comentários:

Anônimo disse...

pois é, alexandra... por vezes precisamos de um pequeno "clique" para valorizarmos a nossa vida e o que nos rodeia!

Anônimo disse...

Aqui está um grande texto, e nele uma grande verdade. Parabéns xana pelo magnífico texto!

Mariana disse...

obrigada por lerem (: