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Seria tudo mais fácil,
sim. Se não houvessem doenças, nem desgraças, nem dor, nem morte. É muito
pedir. É muito pedir o bem, isso já percebi.
Mas quanto mais fácil seria se todos parássemos
de olhar e começássemos a ver por dentro e não por fora.
Seria mais fácil se por um instante, conservássemos o brilho do Sol nas nossas mãos para assim poder dizer: eu sou o Sol, eu consigo iluminar tudo. Todos se ofuscarão pela minha luz, pela minha arrogância.
Seria mais fácil se por um instante, conservássemos o brilho do Sol nas nossas mãos para assim poder dizer: eu sou o Sol, eu consigo iluminar tudo. Todos se ofuscarão pela minha luz, pela minha arrogância.
Então que alguém chegasse perto de mim
e dissesse, bem baixinho: não sejas parvo, vais ficar sozinho, sem ninguém. Vais
ficar mudo, depois de gastares todas as palavras com a tua presunção. Vais ficar como
um espelho: só verás o teu reflexo, nada de real.
E agora digo que seria
mais fácil se deixássemos abrir a concha do nosso coração para deixar entrar
todo o tempo do mundo, todo o intervalo luminoso, que nos queira aquecer.
2 comentários:
****Adoro o texto :3 e adoro o blogue.
Continuem ;)****
Obrigado :)
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