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É a nossa afirmação, o nosso carimbo o nosso mais belo. Com ela dizemos o que queremos, mas as vezes é proibida, interdita, censurada. É preciso libertá-la, deixá-la sair, deixá-la voar livre até quem a queira ouvir. É vida e alegria e está cheia de sentimentos.
É como um rio que corre até ao ouvido, é como o fogo que se engradece com muito vento e é como a terra que de tão dura muito perdura.
Mas as vezes, ela é má, é desonesta, não diz coisas decentes, perde-se no sentido e serve para magoar a gente.
Há que saber usa-la, porque a nossa voz é a nossa bengala.
É o nosso martelo, com ela pregamos as nossas decisões e edificamos as nossas opiniões.
Mas as vezes é preciso calá-la, deixar-se pelo silêncio, e ouvir outras também.
A nossa voz é o nosso desenho, e o Mundo é o nosso papel.
2 comentários:
Este texto, esta mensagem está LINDA! Muito, mesmo muito, obrigada por este magnífico texto! CONTINUA!!
Obrigado Marta!
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